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:: 25.3.03 ::
Desculpem o sumiço, meu tempo ficou bem mais restrito desde mais ou menos o meu aniversário (dia 13 último --mandem presentes, mesmo atrasados!). Tenho alguns temas para dissertar, tenham paciência que eu volto.
:: Tovah ::
# 17:15 Dizaê!
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:: 10.3.03 ::
Yeheee! Finalmente o Blogger leu o template alterado!!
Divirtam-se com os novos links na barra lateral. E não deixem de visitar os blogs dos amigos!
:: Tovah ::
# 17:08 Dizaê!
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Mais críticas à Nestlé no programa Fome Zero. O Grupo Origem publica manifesto questionando o oportunismo da empresa no seu "Junta Brasil", assunto já abordado aqui na semana passada, no site Mídia Independente.
:: Tovah ::
# 14:46 Dizaê!
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:: 9.3.03 ::
Um personagem histórico que merece um filme é Gilles de Rais. Recentemente assisti ao "Joana D'Arc" de Luc Besson, que inexplicavelmente divide De Rais em dois: o bravo guerreiro, que permanece com seu nome, e o jovem nobre instado pelo rei a proteger a donzela "com a própria vida". A história conta que Gilles de Rais, homem riquíssimo e belíssimo, brilhante soldado, muito religioso e amante das artes, possivelmente homossexual, teria ficado fascinado com a beleza masculinizada de Joana e, talvez por isso, foi indicado pelo rei como protetor dela. Os dois combateram lado a lado em todas as batalhas, pelo que Gilles recebeu o título de Marechal da França aos 24 anos, e há indícios de que ele possa ter tentado resgatá-la após sua prisão pelos ingleses.
Pois bem, esse homem que ajudou a libertar a França misteriosamente se recolheu a seu castelo, no oeste do país, pouco depois da morte de Joana, e passou os 10 anos seguintes se dedicando aos prazeres da vida, à arte (sobretudo à música), à magia e à alquimia. Gastou boa parte de sua fortuna, uma das maiores da Europa, mandando construir e decorar ricamente duas igrejas ou capelas, patrocinando o canto e o teatro. Depois se envolveu com variados tipos de charlatães. Por fim, depois de ter dissipado quase tudo que herdou, provocou a fúria de alguns senhores poderosos, que o denunciaram como herege e assassino de crianças.
Segundo o processo, Gilles de Rais (ou de Laval) confessou o assassinato de 140 crianças, a maioria meninos, depois de raptá-los e violentá-los. No tribunal, ele teria ameaçado seus acusadores e negado que tivessem poder de o julgar. A confissão se deu após Gilles ter sido excomungado, ameaçado e possivelmente torturado. Um dos acusadores, logo no início do processo, fez um documento que transferia os bens do acusado para, adivinhem só, ele mesmo. Que o julgamento não foi justo, disso não há dúvidas. Resta saber se de fato aquele homem que lutou ombro a ombro com uma santa da igreja se tornou esse monstro, estuprador e assassino de meninos, ou se até isso foi forjado.
Mais informaçães em francês, no museu do Pays de Retz, em inglês, na Crime Library, e em espanhol, nesta página hospedada no Lycos.
Ainda vou escrever uma novela ou roteiro sobre Gilles de Rais. Se Luc Besson não faz, faço eu.
:: Tovah ::
# 00:04 Dizaê!
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:: 4.3.03 ::
De hoje que estou tentando resolver o caractere errado no link de Campos Bastos e acrescentar mais três links. Está certo no template, mas não atualiza. E a página de ajuda do Blogger não carrega. Desisto por enquanto.
:: Tovah ::
# 22:50 Dizaê!
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Eu amo o Calvin!!
:: Tovah ::
# 19:41 Dizaê!
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:: 3.3.03 ::
Quem é a Tovah?
Jornalista, é claro. Mas com paixão pelo Direito e pela Física. Casada em regime de comunhão de almas, sem o testemunho de nenhum juiz ou que valha. Socialista e humanista. Atéia, por convicção. Tolerante, por princípio. Briguenta, por vocação. Meio tímida. Olhos verdes. Meio gordinha. Não fuma. Bebe apenas vinho e cerveja. Tem gatos. Também gosta de cães. Não gosta de peixes, mas já teve um. Tem como hobbies ler e escrever. E simulação de países.
Filha de português. Meu bisavô era comunista. Meu tio-tataravô era barão e inventou a bicicleta. Nunca foi a Cuba. Já foi a Portugal. Prefere Iguape a Ubatuba. Adora mar, mas detesta calor. Gosta de literatura russa e cinema iraniano. Mas é fã de Guimarães Rosa e adorou "O Sexto Sentido". Também gosta de automobilismo e de cozinhar.
Não tem medo de tecnologia. Não tem paúra da morte, mas detestaria morrer enforcada. Não tem medo de barata.
:: Tovah ::
# 23:24 Dizaê!
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Por conta da reportagem sobre o Código Civil, que vai sair mês que vem na Revista, andei por uns fóruns e encontrei opiniões bem, digamos, interessantes, para não dizer bárbaras. Uma das coisas que notei é que a parte de Direito de Família, que quase não tem novidades --pois é tudo consolidação de princípios da Constituição e da Lei dos Alimentos, por exemplo--, é a que mais chama a atenção das pessoas. E mesmo não sendo nenhuma nova, ainda provoca as reações mais absurdas.
Por exemplo: tinha uma mulher dizendo que era um absurdo que a mulher tivesse que pagar pensão e o homem pudesse ficar com os filhos. Absurdo por que? Direitos iguais, deveres diferentes? Isso não existe, quem quer igualdade tem de aceitá-la por inteiro, caso contrário o sistema torna-se injusto. Se o homem tem que pagar a pensão da mulher quando ela não tem condições de se sustentar após o divórcio, por que diabos o contrário não seria verdadeiro? E por que raios uma mãe que maltrata os filhos (ou coisa pior, como no caso que estavam nos contando outro dia, da mulher que deixava o amante abusar sexualmente da filha dela!) deveria ter mais direito (ou até *algum* direito) de ficar com a guarda do que o pai que os trata bem?
Tem cada coisa errada que não tá certa...
:: Tovah ::
# 23:07 Dizaê!
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